se eu não entender a força da voz que me fala serei
estrangeiro
para aquele que me fala e aquele que me fala será estrangeiro
para mim
M. Tiago Paixão, (poema para l’étranger/the outkast)
Há um movimento sem ar nesta imagem que perpetuas. (aqui rescreves o silêncio aparente do corpo, o pulsar da sílaba diante a cinza oca da objectiva) Ouve (aguardas indeciso o som que segue), não é preciso substância ou sujeito, o que as palavras nos ensinam é antes o tempo. O outro tempo, a voz do fogo. Porque tudo o que as palavras nos ensinam é sobretudo a sua essência, o seu Universo. Inconcluso.
Rui Alberto