com o novo ano um novo projecto
e um blog a acompanhar a coisa:
http://cumlefrase.blogspot.com/
terça-feira, 30 de dezembro de 2008
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
e um abraço desde ankara até lisboa
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
Quase 1 hora depois, a callema deitou as mãos ao corpo e escangalhou, finalmente, o penteado.
Snapshots. Revistas Literárias. Edição. Música. Design. Amigos. Lousy Guru. Assim fica taggeada esta nossa apresentação. A revista está na rua. Se a virem, não a deixem fugir. É um favor que nos fazem...
Local: Trama
Intervenientes: Cooperativa Literária
Fotos: Cátia Frioleiro
nota: um abraço para o Pedro Marques que conseguiu ter na web as primeiras imagens do evento.
O prazer foi nosso, por te receber, e obrigado, mais uma vez, pela colaboração.
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
Com colaboração de Rodrigo Miragaia, José Carlos Marques, Paulo Serra, Silvina Rodrigues Lopes, Gastão Cruz, Luís Filipe Cristovão, Sónia Lopes, João Carlos Silva, Nuno Quintas, Marta Tomé, Silvia Otto, Pedro Lopes, Catarina Coelho, Paulo José Miranda, Styliani Voutsa, Hilarino Carlos Rodrigues da Luz, David de Medeiros Leite, Alexandre Morais, Mariana Ianelli, David Portales Moralejo, Fernando Cabral Martins, Pedro Marques, Nuno Seabra Lopes e Jorge Almeida.
Editam Emília Pinto de Almeida, Pedro Relógio Fernandes, Rui Alberto, Ilídio J.B. Vasco, Nuno Guedes Silva e Hugo Milhanas Machado,
com direcção de M. Tiago Paixão.
terça-feira, 28 de outubro de 2008
terça-feira, 28 de outubro de 2008
para a Serra *
this is real.
memory fuses and shatters like glass
mercurial future, forget the past
R.E.M.
encontro-me com a ambiguidade na Berck-Plage de uma amiga recente
(logo no primeiro verso. vês com é fácil este exercício?)
ouço o eco da minha saudação eufórica
dizes-me que é este mar que vejo que possuiu o rio
(estás junto a mim. naturalmente a tua mão orienta a minha para o lado direito)
falas da imensidão da força da maré do vento
tudo faria sentido se eu não sentisse ao contrário
(seguro na tua mão que me segura)
digo-te Tejo. digo-te o momento – só isso importa
o encontro é uma posse única e partilhada
(as nossas bocas são só uma boca)
M. Tiago Paixão
(fotografia: faded dıstance, Saint-Malo, França, 2008. M. Tiago Paixão)
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
domingo, 14 de setembro de 2008
quarta-feira, 30 de julho de 2008
quarta-feira, 30 de julho de 2008
Game for a better tomorrow? *
junta-te:
http://www.thechinadebate.org/en/
http://www.amnesty.org/
http://www.amnistia-internacional.pt/
* (http://www.youtube.com/user/AmnestyInternational)
junta-te:
http://www.thechinadebate.org/en/
http://www.amnesty.org/
http://www.amnistia-internacional.pt/
* (http://www.youtube.com/user/AmnestyInternational)
quarta-feira, 16 de julho de 2008
sábado, 21 de junho de 2008
sábado, 21 de junho de 2008
Acção de rua da AMNISTIA INTERNACIONAL Portugal dia 23 de Junho
Jogos Olímpicos de Pequim - repressão da Imprensa
Com o fim de chamar a atenção para a falta de liberdade de imprensa na China, a Amnistia Internacional Portugal vai realizar uma acção de rua na próxima 2ª feira, dia 23 de Junho, na Praça D. Pedro IV (Rossio) em Lisboa, entre as 17h30 e as 20h. Durante esta acção estará montada naquele local uma réplica de uma prisão, em cujos muros estarão afixadas fotos de três prisioneiros chineses, condenados por delito de opinião. Simultaneamente serão recolhidas assinaturas em abaixo-assinados apelando à sua libertação.
A 49 dias do início dos Jogos Olímpicos de Pequim, a China continua a não cumprir os compromissos assumidos aquando da candidatura à atribuição dos Jogos, nomeadamente no que se refere à liberdade de informação.
Pelo contrário, devido à iminência do início dos Jogos, a repressão aumenta, para tentar apresentar aos desportistas e visitantes de Pequim um clima de "harmonia e estabilidade", sem problemas.
Para atingir essa aparência de calma, as autoridades chinesas têm aumentado a repressão sobre a imprensa chinesa e os utilizadores da Internet têm sido silenciados e perseguidos. Até mesmo a utilização de telemóveis é condicionada. No Tibete o blackout mantém-se desde o dia 10 de Março de 2008. A população tibetana e está impedida de comunicar com o exterior através do controle do telefone, da Internet e do confisco de telemóveis, computadores e outros meios electrónicos de comunicação.
Na China, vários escritores e jornalistas têm sido detidos e condenados a severas penas de prisão por terem defendido as suas ideias ou terem divulgado para o exterior informação sobre restrições internas.
Contamos com a sua presença.
Amnistia Internacional Portugal
Telf: 21 386 16 52
Fax: 21 386 17 82
e-mail: aiportugal@amnistia-internacional.pt
Visite o nosso website em http://www.amnistia-internacional.pt/
Jogos Olímpicos de Pequim - repressão da Imprensa
Com o fim de chamar a atenção para a falta de liberdade de imprensa na China, a Amnistia Internacional Portugal vai realizar uma acção de rua na próxima 2ª feira, dia 23 de Junho, na Praça D. Pedro IV (Rossio) em Lisboa, entre as 17h30 e as 20h. Durante esta acção estará montada naquele local uma réplica de uma prisão, em cujos muros estarão afixadas fotos de três prisioneiros chineses, condenados por delito de opinião. Simultaneamente serão recolhidas assinaturas em abaixo-assinados apelando à sua libertação.
A 49 dias do início dos Jogos Olímpicos de Pequim, a China continua a não cumprir os compromissos assumidos aquando da candidatura à atribuição dos Jogos, nomeadamente no que se refere à liberdade de informação.
Pelo contrário, devido à iminência do início dos Jogos, a repressão aumenta, para tentar apresentar aos desportistas e visitantes de Pequim um clima de "harmonia e estabilidade", sem problemas.
Para atingir essa aparência de calma, as autoridades chinesas têm aumentado a repressão sobre a imprensa chinesa e os utilizadores da Internet têm sido silenciados e perseguidos. Até mesmo a utilização de telemóveis é condicionada. No Tibete o blackout mantém-se desde o dia 10 de Março de 2008. A população tibetana e está impedida de comunicar com o exterior através do controle do telefone, da Internet e do confisco de telemóveis, computadores e outros meios electrónicos de comunicação.
Na China, vários escritores e jornalistas têm sido detidos e condenados a severas penas de prisão por terem defendido as suas ideias ou terem divulgado para o exterior informação sobre restrições internas.
Contamos com a sua presença.
Amnistia Internacional Portugal
Telf: 21 386 16 52
Fax: 21 386 17 82
e-mail: aiportugal@amnistia-internacional.pt
Visite o nosso website em http://www.amnistia-internacional.pt/
domingo, 4 de maio de 2008
sexta-feira, 2 de maio de 2008
terça-feira, 8 de abril de 2008
terça-feira, 8 de abril de 2008
Le sport est par nature politique
Le sport a-t-il à faire avec la politique ? Faut-il aller à Pékin ? Fallait-il aller Moscou ? Ce débat est vain, occulté par un leurre, la question du boycott. Pour ou contre le boycott ? Poser ainsi la question c’est confondre le moyen avec la fin.
Remontons à la source. Les pères des Jeux olympiques modernes, Pierre Frédy De Coubertin mais aussi son véritable inspirateur le père Didon, et enfin le rénovateur oublié qu’est De Lafont-Pouloti évoquant, le premier, dès 1796, l’idée de Jeux Olympiques modernes, étaient avant tout des pédagogues. Ils avaient tous un idéal commun : l’accès à la liberté et l’égalité réalisé et symbolisé par les jeux du corps. Le fond du débat est bien là : en quoi ces championnats et jeux mondiaux contemporains garantissent-ils et symbolisent-ils l’idéal démocratique ?
Cette question ne se pose pas simplement tous les quatre ans ou lorsque Jeux et Coupes du Monde s’aventurent au-delà des frontières des pays démocratiques. Cette question cruciale n’est jamais abordée ni sérieusement débattue. Le débat est ensuite doublement biaisé. Le premier biais consiste à évaluer l’efficacité du boycott de ces grandes compétitions à l’aune des résultats antérieurs (toujours décevants aux yeux des détracteurs) ou en évacuer l’opportunité sous prétexte qu’il faudrait que tous les pays soient solidaires (hypothèse d’une coupable utopie aux yeux des réalistes).
Mais le second biais est plus redoutable car il tend à dissocier le «sportif» du «politique» : le sportif ne fait pas de politique alors pourquoi le priver de ce dessein vital, lui qui s’est préparé pendant quatre ans voire bien plus ? Qui résistera à cet argument ? Le sportif - l’athlète comme le dirigeant - serait-il donc «politique» quand cela lui est utile et ne serait plus que «sportif» dès lors que cela cette «béquille» politique le desservirait ? Se référer au politique pour avoir la reconnaissance et les moyens de la préparation à la performance, l’oublier voire le récuser lorsque le rapprochement devient périlleux. Est-ce une attitude moralement acceptable ? N’y a-t-il pas une terrible hypocrisie à mettre ainsi en balance un boycott sportif, décidément impossible, et un boycott politique, décidément indispensable et donnant une telle bonne conscience ? Le sport est bien politique, nulle échappatoire possible !
Le débat est enfin instrumentalisé, utilisé comme un chiffon rouge détournant l’attention de l’essentiel, c’est-à-dire la dimension profondément politique du sport et réclamant par là de tous les sportifs, notamment des sportifs de haut niveau, un sens exigeant et achevé des responsabilités et de l’engagement citoyen. Un sportif soudain victorieux, riche et célèbre qui décide d’élire domicile en Suisse ou en Floride fait un acte politique et s’exprime publiquement quoiqu’implicitement sur le principe de redistribution des richesses produites ; un sportif qui mobilise sa notoriété pour offrir d’autres moyens d’intégration à des jeunes en difficulté fait un acte politique et donne une illustration de sa fonction sociale. Nier la dimension politique du fait sportif et de ses prolongements, c’est tout simplement, pour le sportif, refuser d’assumer ses responsabilités de citoyen.
Il faudra qu’un jour, le plus vite possible, les autorités morales et politiques des Etats le reconnaissent et le condamnent. Il est difficile d’être vertueux seul.
Alors rêvons que l’athlète contemporain soit à l’image d’Iccos de Tarente, vainqueur du pentathlon lors de la soixante-seizième olympiade, qui passait aux yeux de Platon, dans le Protagoras, pour le plus brillant des sophistes !
Le sport étant par nature politique, qui a légitimité ou autorité pour définir et faire respecter les règles des relations entre acteurs sportifs et acteurs politiques, notamment en situation de crise ? Qui ? Personnalités, institutions ? Qui a légitimité et autorité pour définir et garantir de véritables modes de régulation ? Quelles hypothèses peut-on formuler ? Le Comité international olympique ? Ni sa tradition, ni sa loi (la Charte olympique), ni même sa position ne l’autorisent. Ces règles pourraient-elles être l’objet de résolutions des Nations unies ?
La complexité et les enjeux de la question méritent mieux que les débats manœuvriers auxquels nous sommes aujourd’hui condamnés.
Daniel Vailleau
(maître de conférence, faculté des sciences du sport, université de Poitiers)
in Liberation, lundi 7 avril 2008
(http://www.liberation.fr/rebonds/319683.FR.php)
Le sport a-t-il à faire avec la politique ? Faut-il aller à Pékin ? Fallait-il aller Moscou ? Ce débat est vain, occulté par un leurre, la question du boycott. Pour ou contre le boycott ? Poser ainsi la question c’est confondre le moyen avec la fin.
Remontons à la source. Les pères des Jeux olympiques modernes, Pierre Frédy De Coubertin mais aussi son véritable inspirateur le père Didon, et enfin le rénovateur oublié qu’est De Lafont-Pouloti évoquant, le premier, dès 1796, l’idée de Jeux Olympiques modernes, étaient avant tout des pédagogues. Ils avaient tous un idéal commun : l’accès à la liberté et l’égalité réalisé et symbolisé par les jeux du corps. Le fond du débat est bien là : en quoi ces championnats et jeux mondiaux contemporains garantissent-ils et symbolisent-ils l’idéal démocratique ?
Cette question ne se pose pas simplement tous les quatre ans ou lorsque Jeux et Coupes du Monde s’aventurent au-delà des frontières des pays démocratiques. Cette question cruciale n’est jamais abordée ni sérieusement débattue. Le débat est ensuite doublement biaisé. Le premier biais consiste à évaluer l’efficacité du boycott de ces grandes compétitions à l’aune des résultats antérieurs (toujours décevants aux yeux des détracteurs) ou en évacuer l’opportunité sous prétexte qu’il faudrait que tous les pays soient solidaires (hypothèse d’une coupable utopie aux yeux des réalistes).
Mais le second biais est plus redoutable car il tend à dissocier le «sportif» du «politique» : le sportif ne fait pas de politique alors pourquoi le priver de ce dessein vital, lui qui s’est préparé pendant quatre ans voire bien plus ? Qui résistera à cet argument ? Le sportif - l’athlète comme le dirigeant - serait-il donc «politique» quand cela lui est utile et ne serait plus que «sportif» dès lors que cela cette «béquille» politique le desservirait ? Se référer au politique pour avoir la reconnaissance et les moyens de la préparation à la performance, l’oublier voire le récuser lorsque le rapprochement devient périlleux. Est-ce une attitude moralement acceptable ? N’y a-t-il pas une terrible hypocrisie à mettre ainsi en balance un boycott sportif, décidément impossible, et un boycott politique, décidément indispensable et donnant une telle bonne conscience ? Le sport est bien politique, nulle échappatoire possible !
Le débat est enfin instrumentalisé, utilisé comme un chiffon rouge détournant l’attention de l’essentiel, c’est-à-dire la dimension profondément politique du sport et réclamant par là de tous les sportifs, notamment des sportifs de haut niveau, un sens exigeant et achevé des responsabilités et de l’engagement citoyen. Un sportif soudain victorieux, riche et célèbre qui décide d’élire domicile en Suisse ou en Floride fait un acte politique et s’exprime publiquement quoiqu’implicitement sur le principe de redistribution des richesses produites ; un sportif qui mobilise sa notoriété pour offrir d’autres moyens d’intégration à des jeunes en difficulté fait un acte politique et donne une illustration de sa fonction sociale. Nier la dimension politique du fait sportif et de ses prolongements, c’est tout simplement, pour le sportif, refuser d’assumer ses responsabilités de citoyen.
Il faudra qu’un jour, le plus vite possible, les autorités morales et politiques des Etats le reconnaissent et le condamnent. Il est difficile d’être vertueux seul.
Alors rêvons que l’athlète contemporain soit à l’image d’Iccos de Tarente, vainqueur du pentathlon lors de la soixante-seizième olympiade, qui passait aux yeux de Platon, dans le Protagoras, pour le plus brillant des sophistes !
Le sport étant par nature politique, qui a légitimité ou autorité pour définir et faire respecter les règles des relations entre acteurs sportifs et acteurs politiques, notamment en situation de crise ? Qui ? Personnalités, institutions ? Qui a légitimité et autorité pour définir et garantir de véritables modes de régulation ? Quelles hypothèses peut-on formuler ? Le Comité international olympique ? Ni sa tradition, ni sa loi (la Charte olympique), ni même sa position ne l’autorisent. Ces règles pourraient-elles être l’objet de résolutions des Nations unies ?
La complexité et les enjeux de la question méritent mieux que les débats manœuvriers auxquels nous sommes aujourd’hui condamnés.
Daniel Vailleau
(maître de conférence, faculté des sciences du sport, université de Poitiers)
in Liberation, lundi 7 avril 2008
(http://www.liberation.fr/rebonds/319683.FR.php)
Variação a duas vozes
Num gesto como este
Imobilizante e em perpétuo movimento
Chamemos-lhe poema e
Façamo-lo juntos
M.TIAGO PAIXÃO
Acordemos
a pétala adormecida de cinza no chão de um
dia que é noite de
quarto
crescente,
mal-me-quer onde nunca nos tocámos
porque como tu gritaste nessa noite:
“nunca nos tocamos.”
E
pensá-la agora é um mergulho
nas noites asfixiantes d’ontem.
Cai no não-passado acontecido
feito presente por acontecer.
É o peso da morte arrancada em flor
no jardim da nossa casa, e onde
a minha vontade por dizer
que a tua
consciência da perda silenciosa
é o meu
silêncio confortável
embebido num banho,
reconfortante cor de prata,
em que insistes afogar-te… e…
é a boca de uma gata que não se dá
quando nos procuramos nos perdidos-e-achados do jornal.
João Tibério
(obrigado!)
Num gesto como este
Imobilizante e em perpétuo movimento
Chamemos-lhe poema e
Façamo-lo juntos
M.TIAGO PAIXÃO
Acordemos
a pétala adormecida de cinza no chão de um
dia que é noite de
quarto
crescente,
mal-me-quer onde nunca nos tocámos
porque como tu gritaste nessa noite:
“nunca nos tocamos.”
E
pensá-la agora é um mergulho
nas noites asfixiantes d’ontem.
Cai no não-passado acontecido
feito presente por acontecer.
É o peso da morte arrancada em flor
no jardim da nossa casa, e onde
a minha vontade por dizer
que a tua
consciência da perda silenciosa
é o meu
silêncio confortável
embebido num banho,
reconfortante cor de prata,
em que insistes afogar-te… e…
é a boca de uma gata que não se dá
quando nos procuramos nos perdidos-e-achados do jornal.
João Tibério
(obrigado!)
quarta-feira, 26 de março de 2008
quarta-feira, 26 de março de 2008
o plano que também podia chamar-se An end has a start como a música dos Editors
o meu plano é amar-te assim assim sempre mesmo o meu plano é este
vive na linha de cima deste poema no andar de cima desta casa
nesta cama onde estou sentado para depois de me deitar e depois
os versos que parecem infantis
parecem sem morte que ponha fim ao meu plano e
à necessidade de fazer planos para não os concretizar e para viver
assim assim mesmo o meu plano é a esta hora sempre
é este e no andar de cima ao andar por este quarto os versos desta cama
são lençois e concretizam o teu corpo imaginado nesta cama onde
sem morte para viver na linha de cima deste poema a esta hora
onde estou sentado os versos parecem infantis parecem
o meu plano ao andar imaginado
não é planeado é contruído e movimento e depois
fazer planos para não os concretizar e é amar-te
para viver assim assim são lençois e movimento construído a esta
o meu plano é amar-te assim assim sempre mesmo o meu plano é este
vive na linha de cima deste poema no andar de cima desta casa
nesta cama onde estou sentado para depois de me deitar e depois
os versos que parecem infantis
parecem sem morte que ponha fim ao meu plano e
à necessidade de fazer planos para não os concretizar e para viver
assim assim mesmo o meu plano é a esta hora sempre
é este e no andar de cima ao andar por este quarto os versos desta cama
são lençois e concretizam o teu corpo imaginado nesta cama onde
sem morte para viver na linha de cima deste poema a esta hora
onde estou sentado os versos parecem infantis parecem
o meu plano ao andar imaginado
não é planeado é contruído e movimento e depois
fazer planos para não os concretizar e é amar-te
para viver assim assim são lençois e movimento construído a esta
hora
Paris, 26 Março 2008
segunda-feira, 3 de março de 2008
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008
terça-feira, 1 de janeiro de 2008
terça-feira, 1 de janeiro de 2008
e o poema
beresith ou o início de
outra vez tudo
nem sempre
desaproximação e regresso
simples:
a regularidade da maré a incerteza do vento o brilho do sol pelo filtro UV
a velocidade do asafa powell e todos os títulos falhados depois e antes do record
excesso de velocidade e todas as tentativas partilhadas
beresith ou o príncipio antes do
e o poema a ser era de vidro por transformar
quando te encontrar sei que tudo se iluminará
01 de Janeiro de 2008
M. Tiago Paixão
fotografia: e o poema a ser, Casa do Alentejo, Lisboa, 2007
© 2007 M. Tiago Paixão
música: Há amores assim, Música para ser humano, Donna Maria, 2007 (letra: Miguel Majer)
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