terça-feira, 30 de dezembro de 2008

quase quase a começar

terça-feira, 30 de dezembro de 2008
com o novo ano um novo projecto
e um blog a acompanhar a coisa:

http://cumlefrase.blogspot.com/

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

e um abraço desde ankara até lisboa

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008















Quase 1 hora depois, a callema deitou as mãos ao corpo e escangalhou, finalmente, o penteado.

Snapshots. Revistas Literárias. Edição. Música. Design. Amigos. Lousy Guru. Assim fica taggeada esta nossa apresentação. A revista está na rua. Se a virem, não a deixem fugir. É um favor que nos fazem...

Local: Trama
Intervenientes: Cooperativa Literária
Fotos: Cátia Frioleiro

nota: um abraço para o Pedro Marques que conseguiu ter na web as primeiras imagens do evento.
O prazer foi nosso, por te receber, e obrigado, mais uma vez, pela colaboração.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

segunda-feira, 24 de novembro de 2008


Com colaboração de Rodrigo Miragaia, José Carlos Marques, Paulo Serra, Silvina Rodrigues Lopes, Gastão Cruz, Luís Filipe Cristovão, Sónia Lopes, João Carlos Silva, Nuno Quintas, Marta Tomé, Silvia Otto, Pedro Lopes, Catarina Coelho, Paulo José Miranda, Styliani Voutsa, Hilarino Carlos Rodrigues da Luz, David de Medeiros Leite, Alexandre Morais, Mariana Ianelli, David Portales Moralejo, Fernando Cabral Martins, Pedro Marques, Nuno Seabra Lopes e Jorge Almeida.
Editam Emília Pinto de Almeida, Pedro Relógio Fernandes, Rui Alberto, Ilídio J.B. Vasco, Nuno Guedes Silva e Hugo Milhanas Machado,
com direcção de M. Tiago Paixão.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

terça-feira, 28 de outubro de 2008
para a Serra *






this is real.
memory fuses and shatters like glass
mercurial future, forget the past
R.E.M.


encontro-me com a ambiguidade na Berck-Plage de uma amiga recente
(logo no primeiro verso. vês com é fácil este exercício?)
ouço o eco da minha saudação eufórica
dizes-me que é este mar que vejo que possuiu o rio
(estás junto a mim. naturalmente a tua mão orienta a minha para o lado direito)
falas da imensidão da força da maré do vento
tudo faria sentido se eu não sentisse ao contrário
(seguro na tua mão que me segura)
digo-te Tejo. digo-te o momento – só isso importa
o encontro é uma posse única e partilhada
(as nossas bocas são só uma boca)


M. Tiago Paixão
(fotografia: faded dıstance, Saint-Malo, França, 2008. M. Tiago Paixão)

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

quarta-feira, 24 de setembro de 2008
quase quase a começar - http://ankarashots.blogspot.com/

domingo, 14 de setembro de 2008

domingo, 14 de setembro de 2008
em Ankara desde ontem

quarta-feira, 30 de julho de 2008

quarta-feira, 30 de julho de 2008
Game for a better tomorrow? *





junta-te:
http://www.thechinadebate.org/en/
http://www.amnesty.org/
http://www.amnistia-internacional.pt/

* (http://www.youtube.com/user/AmnestyInternational)

quarta-feira, 16 de julho de 2008

quarta-feira, 16 de julho de 2008
o amor de férias



sábado, 21 de junho de 2008

sábado, 21 de junho de 2008
Acção de rua da AMNISTIA INTERNACIONAL Portugal dia 23 de Junho



Jogos Olímpicos de Pequim - repressão da Imprensa

Com o fim de chamar a atenção para a falta de liberdade de imprensa na China, a Amnistia Internacional Portugal vai realizar uma acção de rua na próxima 2ª feira, dia 23 de Junho, na Praça D. Pedro IV (Rossio) em Lisboa, entre as 17h30 e as 20h. Durante esta acção estará montada naquele local uma réplica de uma prisão, em cujos muros estarão afixadas fotos de três prisioneiros chineses, condenados por delito de opinião. Simultaneamente serão recolhidas assinaturas em abaixo-assinados apelando à sua libertação.

A 49 dias do início dos Jogos Olímpicos de Pequim, a China continua a não cumprir os compromissos assumidos aquando da candidatura à atribuição dos Jogos, nomeadamente no que se refere à liberdade de informação.

Pelo contrário, devido à iminência do início dos Jogos, a repressão aumenta, para tentar apresentar aos desportistas e visitantes de Pequim um clima de "harmonia e estabilidade", sem problemas.

Para atingir essa aparência de calma, as autoridades chinesas têm aumentado a repressão sobre a imprensa chinesa e os utilizadores da Internet têm sido silenciados e perseguidos. Até mesmo a utilização de telemóveis é condicionada. No Tibete o blackout mantém-se desde o dia 10 de Março de 2008. A população tibetana e está impedida de comunicar com o exterior através do controle do telefone, da Internet e do confisco de telemóveis, computadores e outros meios electrónicos de comunicação.

Na China, vários escritores e jornalistas têm sido detidos e condenados a severas penas de prisão por terem defendido as suas ideias ou terem divulgado para o exterior informação sobre restrições internas.

Contamos com a sua presença.

Amnistia Internacional Portugal
Telf: 21 386 16 52
Fax: 21 386 17 82
e-mail: aiportugal@amnistia-internacional.pt

Visite o nosso website em http://www.amnistia-internacional.pt/

domingo, 4 de maio de 2008

domingo, 4 de maio de 2008

sexta-feira, 2 de maio de 2008

sexta-feira, 2 de maio de 2008
celebrar Maio!


terça-feira, 8 de abril de 2008

terça-feira, 8 de abril de 2008
Le sport est par nature politique


Le sport a-t-il à faire avec la politique ? Faut-il aller à Pékin ? Fallait-il aller Moscou ? Ce débat est vain, occulté par un leurre, la question du boycott. Pour ou contre le boycott ? Poser ainsi la question c’est confondre le moyen avec la fin.

Remontons à la source. Les pères des Jeux olympiques modernes, Pierre Frédy De Coubertin mais aussi son véritable inspirateur le père Didon, et enfin le rénovateur oublié qu’est De Lafont-Pouloti évoquant, le premier, dès 1796, l’idée de Jeux Olympiques modernes, étaient avant tout des pédagogues. Ils avaient tous un idéal commun : l’accès à la liberté et l’égalité réalisé et symbolisé par les jeux du corps. Le fond du débat est bien là : en quoi ces championnats et jeux mondiaux contemporains garantissent-ils et symbolisent-ils l’idéal démocratique ?

Cette question ne se pose pas simplement tous les quatre ans ou lorsque Jeux et Coupes du Monde s’aventurent au-delà des frontières des pays démocratiques. Cette question cruciale n’est jamais abordée ni sérieusement débattue. Le débat est ensuite doublement biaisé. Le premier biais consiste à évaluer l’efficacité du boycott de ces grandes compétitions à l’aune des résultats antérieurs (toujours décevants aux yeux des détracteurs) ou en évacuer l’opportunité sous prétexte qu’il faudrait que tous les pays soient solidaires (hypothèse d’une coupable utopie aux yeux des réalistes).

Mais le second biais est plus redoutable car il tend à dissocier le «sportif» du «politique» : le sportif ne fait pas de politique alors pourquoi le priver de ce dessein vital, lui qui s’est préparé pendant quatre ans voire bien plus ? Qui résistera à cet argument ? Le sportif - l’athlète comme le dirigeant - serait-il donc «politique» quand cela lui est utile et ne serait plus que «sportif» dès lors que cela cette «béquille» politique le desservirait ? Se référer au politique pour avoir la reconnaissance et les moyens de la préparation à la performance, l’oublier voire le récuser lorsque le rapprochement devient périlleux. Est-ce une attitude moralement acceptable ? N’y a-t-il pas une terrible hypocrisie à mettre ainsi en balance un boycott sportif, décidément impossible, et un boycott politique, décidément indispensable et donnant une telle bonne conscience ? Le sport est bien politique, nulle échappatoire possible !

Le débat est enfin instrumentalisé, utilisé comme un chiffon rouge détournant l’attention de l’essentiel, c’est-à-dire la dimension profondément politique du sport et réclamant par là de tous les sportifs, notamment des sportifs de haut niveau, un sens exigeant et achevé des responsabilités et de l’engagement citoyen. Un sportif soudain victorieux, riche et célèbre qui décide d’élire domicile en Suisse ou en Floride fait un acte politique et s’exprime publiquement quoiqu’implicitement sur le principe de redistribution des richesses produites ; un sportif qui mobilise sa notoriété pour offrir d’autres moyens d’intégration à des jeunes en difficulté fait un acte politique et donne une illustration de sa fonction sociale. Nier la dimension politique du fait sportif et de ses prolongements, c’est tout simplement, pour le sportif, refuser d’assumer ses responsabilités de citoyen.

Il faudra qu’un jour, le plus vite possible, les autorités morales et politiques des Etats le reconnaissent et le condamnent. Il est difficile d’être vertueux seul.

Alors rêvons que l’athlète contemporain soit à l’image d’Iccos de Tarente, vainqueur du pentathlon lors de la soixante-seizième olympiade, qui passait aux yeux de Platon, dans le Protagoras, pour le plus brillant des sophistes !

Le sport étant par nature politique, qui a légitimité ou autorité pour définir et faire respecter les règles des relations entre acteurs sportifs et acteurs politiques, notamment en situation de crise ? Qui ? Personnalités, institutions ? Qui a légitimité et autorité pour définir et garantir de véritables modes de régulation ? Quelles hypothèses peut-on formuler ? Le Comité international olympique ? Ni sa tradition, ni sa loi (la Charte olympique), ni même sa position ne l’autorisent. Ces règles pourraient-elles être l’objet de résolutions des Nations unies ?

La complexité et les enjeux de la question méritent mieux que les débats manœuvriers auxquels nous sommes aujourd’hui condamnés.

Daniel Vailleau
(maître de conférence, faculté des sciences du sport, université de Poitiers)

in Liberation, lundi 7 avril 2008
(http://www.liberation.fr/rebonds/319683.FR.php)
Variação a duas vozes


Num gesto como este
Imobilizante e em perpétuo movimento
Chamemos-lhe poema e
Façamo-lo juntos
M.TIAGO PAIXÃO


Acordemos
a pétala adormecida de cinza no chão de um
dia que é noite de
quarto
crescente,
mal-me-quer onde nunca nos tocámos
porque como tu gritaste nessa noite:
“nunca nos tocamos.”
E
pensá-la agora é um mergulho
nas noites asfixiantes d’ontem.
Cai no não-passado acontecido
feito presente por acontecer.
É o peso da morte arrancada em flor
no jardim da nossa casa, e onde
a minha vontade por dizer
que a tua
consciência da perda silenciosa
é o meu
silêncio confortável
embebido num banho,
reconfortante cor de prata,
em que insistes afogar-te… e…
é a boca de uma gata que não se dá
quando nos procuramos nos perdidos-e-achados do jornal.


João Tibério

(obrigado!)

quarta-feira, 26 de março de 2008

quarta-feira, 26 de março de 2008
o plano que também podia chamar-se An end has a start como a música dos Editors






o meu plano é amar-te assim assim sempre mesmo o meu plano é este
vive na linha de cima deste poema no andar de cima desta casa
nesta cama onde estou sentado para depois de me deitar e depois
os versos que parecem infantis
parecem sem morte que ponha fim ao meu plano e
à necessidade de fazer planos para não os concretizar e para viver
assim assim mesmo o meu plano é a esta hora sempre
é este e no andar de cima ao andar por este quarto os versos desta cama
são lençois e concretizam o teu corpo imaginado nesta cama onde
sem morte para viver na linha de cima deste poema a esta hora
onde estou sentado os versos parecem infantis parecem
o meu plano ao andar imaginado
não é planeado é contruído e movimento e depois
fazer planos para não os concretizar e é amar-te
para viver assim assim são lençois e movimento construído a esta
hora



Paris, 26 Março 2008

segunda-feira, 3 de março de 2008

segunda-feira, 3 de março de 2008
mais um adeus...



Maria Gabriela Llansol, autora de Um beijo dado mais tarde...

domingo, 24 de fevereiro de 2008

domingo, 24 de fevereiro de 2008

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008




Antonio CANOVA
Psyché ranimée par le baiser de l'Amour
Marble

Musée du Louvre


fotografias por Mara Santos

obrigado...*

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008
Luiz Pacheco!

(para ler a entrevista: clique aqui. Obrigado ao funcionário cansado)

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

terça-feira, 1 de janeiro de 2008









e o poema

beresith ou o início de
outra vez tudo
nem sempre

desaproximação e regresso

simples:

a regularidade da maré a incerteza do vento o brilho do sol pelo filtro UV
a velocidade do asafa powell e todos os títulos falhados depois e antes do record
excesso de velocidade e todas as tentativas partilhadas

beresith ou o príncipio antes do
e o poema a ser era de vidro por transformar
quando te encontrar sei que tudo se iluminará

01 de Janeiro de 2008
M. Tiago Paixão






fotografia: e o poema a ser, Casa do Alentejo, Lisboa, 2007
© 2007 M. Tiago Paixão

música: Há amores assim, Música para ser humano, Donna Maria, 2007 (letra: Miguel Majer)

domingo, 30 de dezembro de 2007

domingo, 30 de dezembro de 2007

ontem foi um dia


terça-feira, 20 de novembro de 2007

terça-feira, 20 de novembro de 2007
Cooperativa Literária

Callema #3























Vem a lume em Novembro próximo o terceiro número da Revista Literária Callema. Depois de Yolanda Castaño - sob o signo do desejo e Nuno Júdice - da noção de poema às coisas mais simples cabem agora honras de capa ao poeta galês Landeg White [n. 1940], pretexto para uma conversa - a da revista - mais do que nunca [?] premente: o negócio da identidade.


Participam neste número de Callema: Claudia Sanchez Gutiérrez, Duarte Duval, Pedro Relógio Fernandes, Joe Beswick, Maria Salles, Paulo Serra, Rebeca Hernández, Joana Meirim, Tiago Falcoeiras, Luís Quintais, Dário Neves, Bernardo Pinto de Almeida, Vera Santos, Tiago José de Oliveira Bolhão Páscoa, Sara Cadavid Espinha, David Vegue, João Figueiredo, Vítor Oliveira, Adriano Barão, Luís Soares.
Edição de Rui Alberto, Hugo Milhanas Machado, Elisabete Marques, Nuno Silva, Ilídio J.B. Vasco, Francisco Vilhena
Direcção de M. Tiago Paixão.



Apresentação de:
callema #3 IDENTIDADE em BRANCO
dia 12 de Dezembro (quarta-feira) na FCSH - UNL, Auditório 2, às 16h.

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

résistance, La Villette, Paris, 2007
© 2007 M. Tiago Paixão

terça-feira, 13 de novembro de 2007

terça-feira, 13 de novembro de 2007

#2, pont de Bir Hakeim, Paris, 2007
© 2007 M. Tiago Paixão

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

quarta-feira, 7 de novembro de 2007
Cooperativa Literária

novo espaço - http://www.cooperativaliteraria.blogspot.com/

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

femme, Saint-Tropez, 2007
© 2007 M. Tiago Paixão

sábado, 27 de outubro de 2007

sábado, 27 de outubro de 2007
three is a crowd, jardin des Tuileries, Paris, 2007
© 2007 M. Tiago Paixão

sábado, 20 de outubro de 2007

sábado, 20 de outubro de 2007
paris

sábado, 28 de julho de 2007

sábado, 28 de julho de 2007
l'étranger / the outkast ou o quarto sem ar

já disponível nas livrarias e em:

Sombra do Amor - Edições
http://www.sombradoamor.com/

quinta-feira, 19 de julho de 2007

quinta-feira, 19 de julho de 2007
Lançamento do livro

l'étranger / the outkast ou o quarto sem ar

de M. Tiago Paixão.

Sexta-feira, 27 de Julho, a partir das 19:00

nos Os Goliardos – Vinhos, Copos & Etc

na Rua da Mãe d'Água, n.º 9, 1250-154 Lisboa


Com apresentação a cargo de Hugo Milhanas Machado.


Sombra do Amor - Edições
http://www.sombradoamor.com
http://mtiagopaixao.blogspot.com










terça-feira, 3 de julho de 2007

terça-feira, 3 de julho de 2007














Os grandes textos conhecem-se pelo déjà vu
Heiner Müller, Descrição de uma leitura


Este é o dejá vu – este encontro com o passado ou passados – com os poemas, com os textos dos outros/ do passado – projectado agora em frente pela poesia de Rui Alberto.
Sobre esta noção de passado ocorrem-me as curiosas palavras de Jorge Luis Borges, e cito: “toda a linguagem é um alfabeto de símbolos cujo exercício supõe um passado que os interlocutores partilham”.

É também um exercício este livro, e nesta frase que repito - “toda a linguagem é um alfabeto de símbolos cujo exercício supõe um passado que os interlocutores partilham” – cabe também a noção de passado já vivido por todos, esse passado-mutante que permite uma re-criação, mais do que isso, que exige re-criação.
Lê-se na contra capa deste objecto artístico: “Chamemos movimento a este grande poema que, a cada passo dado, envolve o leitor nos seus próprios sentidos – da Primeira Vertigem ao Último Canto de Odisseu, caminhamos por entre um mundo (re-)criado por Rui Alberto, um mundo de imagens partilhadas com o leitor”. Leia-se neste “leitor” citado, aquilo que Borges identifica com “interlocutor”, isto é, “pessoa que toma parte de um diálogo”.
Este poema precisa de um diálogo – precisa de um Leitor. Precisa dele porque só assim poderá viajar, poderá ser “movimento”.


(excerto do texto apresentado na Biblioteca Púbica de Évora, no dia 02 de Junho de 2007, para Parabola Abyssus)

sábado, 23 de junho de 2007

sábado, 23 de junho de 2007

A Cooperativa Literária convida-o a estar presente na apresentação do
número 2 da revista Callema,

dia 28 de Junho pelas 18:00 na Associação Cultural O Bacalhoeiro

- Rua dos Bacalhoeiros 125 - 2.º Andar, Lisboa



Uma vez que a entrada é reservada a sócios (anuidade 2€) pago à
entrada* a Cooperativa Literária promove descontos especiais na compra
da revista Callema.

Callema #2:
6 € - Preço Especial Apresentação.
7,5 € - Livrarias.

Callema #1:
5 € - Preço Especial Apresentação.
7,5 € - Livrarias.

Pack Callema #1 + Callema #2:

10 € - Preço Especial Apresentação.
15 € - Livrarias.

*os sócios da Associação tem entrada livre nos eventos promovidos
diariamente na mesma.


Cooperativa Literaria
callema@cooperativaliterária.net
http://www.xn--cooperativaliterria-5ub.net/
http://www.myspace.com/cooperativaliteraria

Associação Cultural O Bacalhoeiro
bacalhoeiro@gmail.com
http://www.bacalhoeiro.blog.com/

sexta-feira, 15 de junho de 2007

sexta-feira, 15 de junho de 2007

quinta-feira, 14 de junho de 2007

quinta-feira, 14 de junho de 2007
Amnistia Internacional

É no mínimo vergonhosa a posição da Igreja Católica Romana noticiada nestes últimos dias:
esta Igreja, além de não ajudar (porque tem os recursos necessários) a combater as violações de Direitos Humanos um pouco por todo o mundo, agora apela a todos os católicos para deixarem de apoiar a organização que, ao longo de anos, mais tem feito a favor dos mais desfavorecidos.

"Um cardeal do Vaticano disse nesta quarta-feira que os católicos romanos deveriam deixar de doar dinheiro à Amnistia Internacional (AI) depois de esta organização ter adoptado uma nova política que permite às mulheres ter acesso a procedimentos de aborto, informa a agência Reuters.

As críticas foram lançadas pelo cardeal Renato Marino, responsável pelo departamento de justiça e paz do Vaticano, criticou a política, considerando que tal posição representa uma traição às metas da Amnistia, que promove os direitos humanos.

«A consequência inevitável desta decisão, de acordo com o cardeal, será a suspensão de qualquer financiamento à Amnistia por parte de organizações católicas e católicos individuais», informou um pronunciamento do gabinete de Martino.

Entretanto, a AI já informou nunca ter recebido dinheiro do Vaticano ou de outras organizações católicas romanas oficiais. «A Igreja Católica, por intermédio de um relato mal representado da nossa posição sobre aspectos selectivos do aborto, está a colocar em perigo o trabalho com os direitos humanos», disse Kate Gilmore, subsecretária-geral da Amnistia Internacional.

Aproveitou para explicar que a organização não promove o aborto como um direito universal, mas apenas tenta alertar que as mulheres têm o direito de escolher o aborto quando os seus direitos humanos forem violados, especialmente em caso de violação e incesto.

«Não comandamos uma teocracia. Temos de lidar com a sobrevivente de violação no Darfur que, por ter sido deixada com uma gravidez como resultado do inimigo, é ainda mais ostracizada pela sua comunidade», exemplificou, deixando um aviso: «Se o cardeal fosse ao Darfur e se colocasse entre essas vítimas e as pedras atiradas contra elas, aí poderia dizer se a Amnistia tem ou não integridade para se manter firme na luta pelos direitos humanos»."

- http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?id=820759&div_id=291



Depois do envolvimento, mais do que provado ,em todas as grandes guerras deste século (para falar apenas deste século) e do apoio dado a grande parte dos ditadores por todo o mundo, a Igreja Católica Romana continua a mostrar deste modo quais são os seus valores!



"A Amnistia Internacional nasceu em 28 de Maio de 1961.

A sua criação teve origem numa notícia publicada no jornal inglês "The Observer" em que era referida a prisão de dois estudantes portugueses por terem gritado «Viva a Liberdade!» na via pública. O advogado britânico Peter Benenson lançou então um apelo no sentido de se organizar uma ajuda prática às pessoas presas devido às suas convicções políticas ou religiosas, ou em virtude de preconceitos raciais ou linguísticos.

Um mês após a publicação do apelo, Benenson já havia recebido mais de mil ofertas de ajuda para coligir informações sobre casos, divulgá-las e entrar em contacto com governos. Dez meses passados, representantes de cinco países estabeleciam as bases de um movimento internacional.

O primeiro presidente do Comité Executivo Internacional da organização (1963 a 1974) foi Sean MacBride, laureado com o Prémio Nobel da Paz em 1974.


VISÃO E MISSÃO

A visão da Amnistia Internacional é a de um mundo em que cada pessoa desfruta de todos os Direitos Humanos consagrados na Declaração Universal dos Direitos Humanos e noutros padrões internacionais de Direitos Humanos.

De modo a cumprir esta visão, a missão da Amnistia Internacional consiste na investigação e acção destinadas à prevenção e acabar com os graves abusos à integridade física e mental, à liberdade de consciência e expressão, a não ser discriminado, dentro do contexto de uma promoção de todos os Direitos Humanos.


VALORES DE BASE

A Amnistia Internacional forma uma comunidade global de defensores dos Direitos Humanos, regidos pelos princípios de solidariedade internacional, acção efectiva no caso das vítimas individuais, cobertura global, a universalidade e indivisibilidade dos Direitos Humanos, imparcialidade e independência e democracia e respeito mútuo.


MÉTODOS

A Amnistia Internacional dirige-se aos governos, organizações intergovernamentais, grupos políticos armados, empresas e outros actores não estatais.

A Amnistia Internacional pretende denunciar as violações de Direitos Humanos de um modo preciso, rápida e persistentemente. Sistemática e imparcialmente investiga os factos dos casos individuais e os padrões dos abusos de Direitos Humanos. Os resultados das investigações são publicitados, e os membros, apoiantes e pessoal mobilizam a pressão pública sobre os governos e outros para acabar com os abusos.

Além deste trabalho desenvolvido sobre violações específicas de Direitos Humanos, a Amnistia Internacional urge a todos os governos que observem o primado da lei, que ratifiquem e implementam os padrões de Direitos Humanos; leva a cabo uma ampla variedade de actividades em educação de Direitos Humanos; e encoraja organização intergovernamentais, indivíduos e todos os órgãos da sociedade a apoiar e a respeitar os Direitos Humanos."

- http://www.amnistia-internacional.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=14&Itemid=28

Junte-se a nós!

Mais informações em:

http://www.amnesty.org/

http://www.amnistia-internacional.pt/


M. Tiago Paixão

membro nº 8015

Amnistia Internacional Portugal

quarta-feira, 13 de junho de 2007

quarta-feira, 13 de junho de 2007
Callema #2




Estreada em Novembro último com capa votada a Yolanda Castaño, rosto cimeiro da mais recente poesia galega, que, entre outros, tem vindo a revelar nomes como os de Olga Novo e Estibaliz Espinosa, a revista literária *Callema*conhece em Maio o seu segundo volume, "Nuno Júdice: da noção de poema às coisas mais simples", título da entrevista ao autor de *Pedro, Lembrando Inês*, conduzida por Elisabete Marques. Inaugurando uma nova secção, *Photographica* – nesta primeira proposta com *ma femme s'appelle détail*, de Sophia Pereira – *Callema 2* volta a insistir nos imaginários e línguas várias de que o antecessor é habitado, e de que será porventura timbre o "Não há morte" de *Neófito*, desenho de Mário Cesariny até agora inédito, a fechar a revista.


Colaboração de Ana Almeida, Catarina Nunes de Almeida, Emília Pinto de Almeida, Ana Catarina Boto, Dulce Castro, Rui Díaz Correia, F., Tiago Falcoeiras, Luís Fernandes, Muriel de Walle Gomes, Rebeca Hernández, id, Nuno Júdice, Luísa Laureana, Lara Nuñez, Tiago Silveiro de Oliveira, Sophia Pereira, Maria Rocha, Ana Cláudia Santos, João Silveira.

Edição de Rui Alberto, Hugo Milhanas Machado, Elisabete Marques, Nuno Silva, Ilídio J.B. Vasco.

Direcção de M. Tiago Paixão.


quarta-feira, 30 de maio de 2007

quarta-feira, 30 de maio de 2007
reprodução de Carta aberta desde a Venezuela

visita obrigatória: http://venepoetics.blogspot.com/

"Carta abierta desde Venezuela / Open Letter from Venezuela

We, artists, writers, poets, cultural promoters, actors and actresses; men and women united by the values of the freedom of creation, manifest to national and international public opinion our great alarm regarding the imminent annexation of a new TV station to the asphyxiating official media monopoly that is gradually being consolidated in the country.

We want to denounce this disgrace. It is not our intention to add reasons to the arguments that until now have been fruitlessly brought to the attention of the Executive Power from various sectors of national life requesting the cessation of the measure to close RCTV and respect towards constitutional principles and the present laws that consecrate plurality of thought and freedom of expression as an undeniable base of our democracy.

We want to lift our firm and decided voice of solidarity with a feeling that is, without a doubt and without distinguishing between political preferences, shared by the great majority of Venezuelans.

In Caracas, on the twenty-sixth day of the month of May of two thousand seven.

*

Nosotros, artistas, escritores, poetas, promotores culturales, actores y actrices; hombres y mujeres unidos por los valores de la creación en libertad, manifestamos a la opinión pública nacional e internacional nuestra gran alarma por la inminente anexión de un nuevo canal televisivo al asfixiante monopolio oficial de medios de comunicación que se está conformando progresivamente en el país.

Queremos denunciar el oprobio. No es nuestra intención añadir razones a los argumentos que hasta ahora infructuosamente se han elevado al Ejecutivo desde diferentes instancias de la vida nacional solicitando el cese de la medida de cierre de RCTV y el respeto a los principios constitucionales y las leyes vigentes que consagran la pluralidad de pensamiento y la libertad de expresión como base indeclinable de nuestra democracia.

Queremos elevar nuestra voz firme y decidida de solidaridad con un sentimiento que es, sin lugar a dudas y sin distingo de preferencias políticas, compartido por la gran mayoría de los venezolanos.

En Caracas, a los veintiseis días del mes de mayo de dos mil siete.


Priscilla Abecasis
Aída Acuña
Ximena Agudo
Marco Aguilar
Yoyiana Ahumada
Miguel Albujas Dorta
Harry Almela
José Tomás Angola Heredia
Moira Angulo Inciarte
Sergio Antillano
Alexander Apóstol
Freddy Aquino
Carmen Araujo
Leonardo Aranguibel
Mariela Arismendi
Edda Armas
Dolly Armitano
Carolina Arnal
Yubiri Arráiz
Belkys Arredondo Olivo
Alberto Barrera Tyszka
Igor Barreto
Luz Marina Barreto
Guillermo Barrios
María Auxiliadora Barrios
Giuliano Bartolozzi
Analya Belisario
Waleska Belisario
Jaime Bello León
Paula Bevilacqua
Nicolás Blanco Colmenares
Ana Black
Alberto Blanco
Valerie Brathwaite
Soledad Bravo
Carolina Brewer
Berta E. Briceño de Tamayo
Luis Brito
Francisco Bugallo
Mariana Bunimov
Guadalupe Burelli
Yul Bürkle
Manuel Caballero
Irene Calcaño
Sary Calonge Cole
Colette Capriles
Amalia Caputo
Andrés Cardinale
Freddy Carreño
Maricarmen Carrillo
Adicea Castillo
Rafael Castillo Zapata
Altair Castro
Ana Caufman de Palenzuela
Jesús Caviglia
Israel Centeno
Eddy Chacón
Thais Chirinos
Sonia Chocrón
Isabel Cisneros
Armando Coll
Marylee Coll
Fabiola Colmenáres
Héctor Concari
Gloria Cuenca
Maruja Dagnino
Sergio Dahbar
Laura Dasilva de Yépez
Milagro De Blavia
Andreina Lazo de Delfino
Maitena de Elguezabal
Cecilia de Gunz
Ivanova Decán
Ana María Del Re
Carmen Alicia Di Pasquale
Audino Diaz
Jeannette Díaz
Bebsabé Duque
Ralph Erminy
Elsa Esté
Roldán Esteva Grillet
Iván Estrada
Ana Teresa Fábregas
Rosana Faria
Iván Feo
Magdalena Fernández
José Antonio Fernández
María Clara Fernández
Carlos Fernández Cuesta
Ana Luisa Figueredo
Carlos Flores León
Alicia Freilich
Claudia Furiati
Raquel Gamus
Gregorio García
Beatriz Gil
Jaime Gili
Dulce Gómez
Milagro Gómez de Blavia
Julieta González
Mercedes Elena González
Víctor Guédez
José Guerra C.
José Antonio Guevara
Moisés Guevara
Cristina Guevara Cruz
Rafael Guillén
Tomás Gunz
Arturo Gutiérrez Plaza
Patricia Guzmán
Katyna Henríquez Consalvi
Alberto Hernández
Oscar Hernández
Tulio Hernández
Alba R. Hernández Bossio
Adolfo Herrera
Gonzalo Himiob Santomé
Solveig Hoogesteijn
María Elena Huizi
Susy Igliki
Sofía Ímber
Luis F. Indriago
Consuelo Iranzo
Julio Iribarren
Verónica Jaffé
Ariel Jiménez
Ricardo Jiménez
Oliver Krisch
Trina Krispin
Gisela Kozak
Luis Miguel La Corte
Roberto Lamarca
Roberto Lampo
Luz Laride Duarte
Enrique Larrañaga
Alfredo Lascoutx
Juan Carlos Lazo
Javier León
Clementina Lepervanche
Eduardo Liendo
Martha Lluch
Rolando Loewenstein
María Teresa López
Pepe López
Antonio López Ortega
Oscar Lucien
María Elena Maggi
Anna Karina Manco
Josefina Manrique
Elsy Manzanares
Luis Manzo
Noemí Márquez
Joaquín Marta Sosa
Américo Martín
Marialejandra Martín
Mónica Martíz
Luis Alejandro Maryniok
Mónica Maryniok Zanoletty
Esperanza Mayobre
Ana María Mazzei
Bernardo Mazzei
Consuelo Méndez
Corina Michelena
Miguel Miguel
Octavio Montiel
Gustavo A. Mora Ciangherotti
Adolfo Morales
Jairo A. Morales
Marcela Navea
Marco Negrón
Vilma Obadía
Nela Ochoa
Ana María Olalde
Rafael Osío
Martha Pabón
Carlos Pacheco
Scarlet Pacheco
Julio Pacheco Rivas
Leonardo Padrón
Juan Páez Ávila
Gazniella Pagazani
Carlos E. Palacios
Federica Palomero
Yolanda Pantin
Valentina Párraga
Antonio Pasquali
Max Pedemonte
Rolando Peña
Luis Pérez Oramas
Juan José Pérez Rancel
Sagrario Pérez Soto
Amalyn Pérez-Díaz
Omar Phillips
Rhandy Piñango Pinto
Sandra Pinardi
María Esther Pino León
Lucía Pizzani
Nyrma Prieto
Adrian Pujol
Duiliana Pulgar
Yenis Pulio
Josefina Punceles de Benedetti
Antonio Quintero
Inés Quintero
Valentina Quintero
Cristina Raffalli
Vilma Ramia
María Ramírez Ribes
María Elena Ramos
Carla Redondo
Eleonora Requena
Ana Isabel Reyna
Raquel Ríos Castro
Ivonne Rivas
Luz Marina Rivas
Nelson Rivera
Jonder Rivero
Tahía Rivero
Inirida Rodriguez
Fernando Rodríguez
Odoardo Rodriguez
Gisela Romero
José Rosas Vera
Bela Rosemberg
Elizabeth Safar
Jacinto Salcedo
Marisabel Sanchez
Luisa Elena Sánchez
Ana Luisa Sánchez
Antonio Sánchez García
Rafael Santana
Tania Sarabia
Nila Sareet
Nancy Serrano
Carolina Siefken
Héctor Silva Michelena
María Cristina Silva-Díaz
Raquel Soffer
Beatriz Sogbe
Edward Sosa
Mariángeles Soto-Díaz
Alberto Spinetti
Patricia Suárez
Pedro Tagliafico
Lihie Talmor
Lucero Tamayo
Iraida Tapias
Pedro Terán
Alonso Toro
Carolina Toro
José Toro Hardy
Ana Teresa Torres
Isabel Urbaneja
Eric Urbina
Alejo Urdaneta
Orlando Urdaneta
Clementina Vaamonde
Patricia van Dalen
Toña Vegas
Yolisbeth Velarde
Henrique Vera
Anabeli Vera Marín
María Marcela Vethencourt Koifman
Adriana Villanueva
Benjamín Villares
Gladys Villarroel
Gisela Viloria
Fernando Wamprechts
Marina Wecksler
Carmen Cristina Wolf
José Luis Yépez Torres
Pedro León Zapata
Manuel Zapico
Luis Zelkowicz
Julia Zurilla

{
El Nacional, 26 May 2007 }"
Nota: não sou filiado, apoiante ou sequer simpatizante de nenhum partido político. Serve este post para juntar o meu nome à já extensa lista de homens e mulheres que denunciam o regime ditatorial, apoiado numa censura que se desenvolve. Porque a liberdade é um direito fundamental para todos os povos - contra aquilo que não é mais do que uma perversão-Socialista!
M. Tiago Paixão

sábado, 12 de maio de 2007

sábado, 12 de maio de 2007
Parabola Abyssus - Rui Alberto

Lançamento
26 Maio, 15.30

Museu da Água, Jardim do Príncipe Real
Lisboa
Exposição de Sophia Pereira e Soraia Cunha
Performance de Último Canto de Odisseu a cargo do grupo de teatro A Mancha


Apresentação
2 de Junho, 16.00

Biblioteca Pública de Évora
Apresentação a cargo de Paulo Serra e M. Tiago Paixão




Parabola Abyssus (Sombra do Amor - Edições, 2007)

domingo, 6 de maio de 2007

domingo, 6 de maio de 2007
Parabola Abyssus - Rui Alberto

o abismo ilumina a minha fome

Uma viagem por poemas em que a palavra obsessão está em todas as páginas. A liberdade pela subversão, aqui proposta, exige um leitor disponível, responsável pela sua leitura. As indicações estão aqui, mas a descida (ou será ascensão?) é individual. Chamemos movimento a este grande poema que, a cada passo dado, envolve o leitor nos seus próprios sentidos – da Primeira Vertigem ao Último Canto de Odisseu, caminhamos por entre um mundo (re-)criado por Rui Alberto, um mundo de imagens partilhadas com o leitor, fazendo uso da palavra em toda a sua extensão, estendendo-se à fotografia – impulso sensitivo último desta bela construção.

Escrevo-te
porque decidi partir hoje e serei por portos incertos
um vagabundo de brandos labirintos


M. Tiago Paixão

(livro já disponível; mais informações em http://www.sombradoamor.com )



domingo, 22 de abril de 2007

domingo, 22 de abril de 2007
Palavra Inconclusa



se eu não entender a força da voz que me fala serei
estrangeiro
para aquele que me fala e aquele que me fala será estrangeiro
para mim
M. Tiago Paixão, (poema para l’étranger/the outkast)



Há um movimento sem ar nesta imagem que perpetuas. (aqui rescreves o silêncio aparente do corpo, o pulsar da sílaba diante a cinza oca da objectiva) Ouve (aguardas indeciso o som que segue), não é preciso substância ou sujeito, o que as palavras nos ensinam é antes o tempo. O outro tempo, a voz do fogo. Porque tudo o que as palavras nos ensinam é sobretudo a sua essência, o seu Universo. Inconcluso.

Rui Alberto




Nuno Silva, M. Tiago Paixão, Rui Alberto
Salamanca, 2006
fotografia por
Sophia Pereira

domingo, 15 de abril de 2007

domingo, 15 de abril de 2007



Ainda o tempo. Um homem escreve e é o vértice máximo na geometria das constelações, simbiose de correspondências nervosas – organismo de tecidos híbridos: uma corola contorcida no revolver da água. Um avanço, um recuo. O abandono à espiral multicolor em que se espera por um barco de papel, desejo de silêncio, baptismo de aromas e seios de água: o prazer da combustão. E daqui não se pode fugir: sempre exististe como sempre vais existir. Como o ondular cintilante do lago ao beijo da pedra.





M. TIAGO PAIXÃO nasce em Lisboa no ano de 1982. Não calça luvas.







(posfácio a Sentimentos Sobrepostos, Gama - edição de Livros, 2005)
fotografias por Sophia Pereira
 
◄Design by Pocket, BlogBulk Blogger Templates